sábado, 8 de janeiro de 2011

Marketing Pessoal: somos um produto?


Somos produtos a ser adquiridos de diversas formas, a todo instante. Precisamos nos vender para nosso dentista, para nosso patrão, para a esposa ou o marido, para os filhos. Desempenhamos “papéis” sociais que poderiam ser administrados como se administra uma marca corporativa. Se analisarmos pela ótica do marketing, estamos sempre preocupados em comunicar quem somos – nossos valores, nossa missão e nossa visão. Esta comunicação construirá, perante os diferentes grupos sociais dos quais fazemos parte, uma determinada imagem a nosso respeito. Seremos valorizados por estes grupos de acordo com esta imagem. Podemos valer muito ou pouco.



Muitas pessoas se preocupam quando param para elaborar um bom currículo, enfrentar uma entrevista de emprego ou, simplesmente, manter-se num emprego. Muitos universitários não conseguem planejar suas carreiras. O que podemos dizer a estas pessoas é: Imagine que você é um produto! Sua roupa é a sua embalagem e seu currículo é seu folder.



Pronto! Estamos preparados para chamar a atenção de um” cliente” em potencial. Fazê-lo querer conhecer o produto. No caso do currículo, agendar uma entrevista. E na entrevista, o que fazer? A resposta é: Desempenhar o papel de um vendedor de alto nível. Demonstrar que o “produto” que está sendo oferecido apresenta boa aderência às necessidades do “comprador”. Para conseguir fazer isso não basta dissertar sobre as qualidades do “produto”. É importante questionar, levantar as necessidades do “cliente” e encontrar aquelas que o seu “produto” consegue atender com excelência.



Quem já ouviu falar dos 4 P`s do Marketing? – Produto, Preço, Promoção e PDV (ponto de venda). O Marketing Pessoal deve tratar estes mesmos aspectos do indivíduo. O Preço pode ser formado considerando o custo operacional (custo de vida), a concorrência e o valor que o produto pode agregar para o cliente. A Promoção cuida da comunicação, da rede de relacionamentos, etc. O “P” de Ponto de Venda se refere aos métodos utilizados para vender o produto. Se o produto for vendido para o consumidor final, há de considerar que o consumidor compra por impulso. Para uma organização empresarial, a venda deve ser mais técnica.



Para analisar a questão de forma mais ampla, podemos abordar o tema “Planejamento Estratégico”. Para quem conhece o assunto vai uma pergunta: Qual é a sua declaração de Missão? E a sua declaração de Valores? Você conhece a sua concorrência? Conhece bem as necessidades dos seus clientes em potencial? Você já tem metas estabelecidas para os próximos cinco ou dez anos da sua carreira? Sabe em que deve investir o seu dinheiro? Já montou um Planejamento Estratégico para o produto que você quer vender: sua mão de obra?



Assim como todo produto, nós também nascemos, crescemos, atingimos um estágio de maturidade, entramos em declínio e morremos. Em qual estágio você está? Conseguirá reinventar-se várias vezes como a Coca-Cola, ou não? No Marketing Pessoal, a marca é o seu nome. Administre este patrimônio com todo o carinho que ele merece!
Por Gerson Fogolin Filho


Livros sugeridos:

Marketing Pessoal – Quando o Produto é Você, de Cláudia Mônica Ritossa;

Você É Sua Melhor Marca – Como o Marketing Pessoal Pode Ser Utilizado para Fazer a Diferença em Sua, de Jussier Ramalho;

Marketing Pessoal – 100 Dicas para Valorizar a Sua Imagem, de Sady Bordin.

 
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